Terapia para Ansiedade em Curitiba e Online

Quando a mente não desliga

É deitar exausta e ainda assim não conseguir dormir.
É revisar o mesmo e-mail por horas, como se um erro fosse desmoronar tudo.
É sorrir por fora enquanto, por dentro, o coração dispara sem motivo.

A ansiedade não é “nervosismo comum” nem “frescura”.
É um estado em que corpo e mente entram em alerta mesmo quando não existe perigo real.
Quem convive com isso sabe: os pensamentos aceleram, o corpo se tensiona, o sono some e cada tarefa parece mais pesada do que deveria ser.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos de ansiedade estão entre as condições de saúde mental mais comuns do mundo.
Mas estatísticas não traduzem o que você sente no dia a dia — a dificuldade de se concentrar, o medo de falhar, a sensação de estar sempre atrasada e à beira do colapso.

O que acontece no cérebro ansioso

A ansiedade não é “só mental”: ela envolve várias estruturas cerebrais que regulam emoções e decisões.

  • A amígdala, responsável por detectar ameaças, dispara alarmes mesmo diante de situações neutras.

     

  • O córtex pré-frontal, que deveria avaliar racionalmente o perigo, fica sobrecarregado e não consegue “acalmar” a amígdala.

     

  • A hiperatividade da amígdala, segundo o pesquisador Rui Mateus Joaquim, mantém o corpo em estado de hipervigilância — pronto para lutar ou fugir o tempo todo.

Isso ativa respostas fisiológicas: tensão muscular, respiração curta, alterações hormonais e dores crônicas.

Daniel Goleman, ao falar sobre inteligência emocional, explica que reconhecer esses gatilhos internos é o primeiro passo para recuperar o autocontrole.


É isso que a psicoterapia faz: reconecta emoção e razão, ajudando o cérebro a reagir de forma mais equilibrada.

Sintomas comuns da ansiedade

  • Preocupação excessiva com situações do dia a dia
  • Pensamentos acelerados e sensação de “cabeça cheia”
  • Insônia ou sono leve e interrompido
  • Crises de pânico com palpitações, falta de ar ou tontura
  • Irritabilidade e dificuldade de concentração
  • Tensão muscular constante, principalmente em ombros e pescoço

Ignorar esses sinais não faz com que desapareçam.

Sem tratamento, costumam se intensificar e limitar cada vez mais a rotina — até que até o que era simples passa a parecer impossível.

Como a terapia para ansiedade funciona na prática

A terapia não é só “desabafar”: é um espaço seguro e técnico para reaprender a lidar com o que o cérebro interpreta como ameaça.
Cada abordagem atua de um jeito nesse processo:

  • Técnicas de respiração → ajudam a reduzir a ativação fisiológica e interrompem o ciclo de ansiedade antes que escale.

     

  • Mindfulness (atenção plena) → treina o cérebro a focar no presente, reduzindo ruminações e pensamentos catastróficos.

     

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) → identifica e questiona pensamentos distorcidos que alimentam a ansiedade, criando formas mais realistas e compassivas de pensar.

     

  • Psicologia Analítica → amplia a consciência sobre os padrões de pensamentos e sentimentos que mantêm a ansiedade ativa. Ao analisar símbolos, sonhos e memórias que guardam emoções antigas, ajuda a compreender a raiz dos sintomas e a transformar a forma de se relacionar com eles.

     

  • Estratégias de autorregulação → ensinam o corpo a sair do estado de alerta constante. Com exercícios que fortalecem a comunicação entre emoção e razão, ajudam a acalmar o sistema nervoso e criar respostas mais equilibradas diante do que causa ansiedade.

     

Na prática, a terapia ajuda a entender o que a ansiedade está tentando sinalizar — e ensina o corpo e a mente a não viverem mais como se o perigo estivesse sempre à espreita.

Quando buscar ajuda psicológica para ansiedade?

Talvez você se veja nestas situações:

  • Deita para descansar, mas o corpo continua em alerta
  • No trabalho, perde horas revisando a mesma tarefa com medo de errar
  • Evita compromissos por medo de sentir ansiedade em público
  • Sente que está sempre à beira de perder o controle

Se isso faz parte da sua rotina, é sinal de que não precisa seguir tentando controlar tudo sozinha.

Terapia não é último recurso — é ponto de virada.

O olhar da Thalita

Sou psicóloga formada pela PUCPR, com especialização em Psicologia Analítica e Neuropsicologia. Atuo há nove anos em clínica com adultos e adolescentes.

 

Mais do que currículo, o que me guia é a escuta: estar presente, sem julgamentos, e oferecer ferramentas reais para o dia a dia. Assim como você, também concilio papéis: sou mãe, esposa, profissional.

 

Sei o que significa buscar equilíbrio no meio de tantas demandas. É dessa vivência — unida à ciência — que nasce meu jeito de cuidar de cada pessoa que chega até mim.

Um convite

Você não precisa esperar “ficar pior” para começar.  Pode começar com calma, no seu tempo — e descobrir que é possível viver com leveza mesmo sentindo tudo.

Se quiser, podemos começar esse caminho juntos — em Curitiba ou online.